Os estudantes que acabam de concluir o ensino médio têm muitas
duvidas na escolha do curso superior. A grande pressão da sociedade, somada a
pouca idade e imaturidade dos estudantes que concluem o ensino médio ajudam a
piorar o conflito destes jovens. São várias opções de carreira e de cursos... E
chegou a hora de responder a velha pergunta: “O que você vai ser quando
crescer?” Será que já estão prontos para fazer esta escolha? O que percebo é
que alguns alunos possuem interesse e aptidão por determinada profissão,
entretanto a maioria não faz nenhuma ideia da carreira profissional que deseja
exercer.
Para minimizar a ansiedade e futuras frustrações o aluno
precisará levar em conta primeiramente o autoconhecimento, é necessário e
conhecer e analisar suas habilidades, gostos e personalidade. Uma boa dica é
começar descartando o que ele não gosta e não quer fazer de jeito nenhum. Nessa
fase, são muito comuns às dúvidas a respeito dos seus sonhos e anseios sobre o
curso, instituição de ensino e a profissionalização. São várias as questões que
o jovem deve considerar para uma escolha profissional bem sucedida: Será que a
profissão escolhida é realmente a mais indicada para o meu perfil? A profissão
que escolhi dará o retorno financeiro esperado? Trará satisfação e realização
profissional? Quanto maior clareza nestas respostas maiores são as chances de
sucesso da escolha profissional.
Depois é fundamental informar-se sobre a proposta dos cursos,
grade curricular, se a instituições escolhida é reconhecidas pelo MEC e
carreira que pretende seguir. Fazer uma análise do mercado de trabalho,
inclusive visitar e conhecer todas as possibilidades de como é praticada a
profissão escolhida. Por fim, fazer um levantamento do que deseja para o
futuro. Ter em mente que a construção de uma carreira é para a vida toda, e que
deverá exercê-la com dignidade e orgulho para garantir sua realização pessoal.
Penso que só os testes isoladamente não dizem muito, porém se
forem associados a um processo de Orientação Vocacional, com uma abordagem que
permita ao estudante, obter informações sobre o mundo do trabalho,
confrontar-se com suas questões, interesses e possibilidades para poderem
chegar a escolhas profissionais mais satisfatórias e comprometidas, aí sim são
muito valiosos.
A família pode ajudar na busca de referências e informações
sobre profissões e mercado de trabalho, também pode investir num bom serviço de
orientação vocacional. O que não pode acontecer é haver imposições de carreiras
mesmo que de forma sutil, querer, por exemplo, que o filho siga a profissão do
pai, está escolha deve ser pessoal e intransferível.
Os
estágios são maravilhosos, se o estudante tiver oportunidade de vivenciar o dia
a dia de um profissional dentro de uma organização, será muito interessante
para perceber se irá gostar de fazer este trabalho todo dia. Conversar com
profissionais também é muito bom, é importante perguntar sobre quais funções
exercem, como o mercado remunera, jornada de trabalho, cursos de
especialização, pontos positivos e negativos da profissão, etc.
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